Soluções no combate às enchentes
Para prevenir inundações, podemos classificar soluções de acordo com sua natureza:
Medidas não estruturais e
Medidas estruturais.
As medidas não estruturais são aquelas em que se busca reduzir os danos ou as consequências das enchentes, não com obras, mas por normas, regulamentos e programas que disciplinem o uso e ocupação do solo, a implementação de sistemas de alerta e a conscientização da população para a manutenção dos locais de drenagem de água.
As medidas estruturais são obras que podem ser implantadas para corrigir e/ou prevenir dos problemas decorrentes de enchentes. Entendemos como medidas estruturais, obras de engenharia, que podem ser caracterizadas como medidas intensivas e extensivas.
Medidas intensivas, conforme o objetivo, podem ser de quatro tipos: 1. Aceleração do escoamento
2. Retardamento do fluxo com reservatórios
3. Desvio do escoamento
4. Introdução de ações individuais visando tornar as edificações a prova de enchentes
Medidas extensivassão pequenos armazenamentos disseminados na bacia, a recomposição de cobertura vegetal e ao controle de erosão do solo, ao longo da bacia de drenagem.
Medidas Não Estruturais
As medidas estruturais podem criar uma sensação de falsa segurança e até induzir a ampliação da ocupação das áreas inundáveis, as ações não estruturais podem ser eficazes a custos mais baixos e com horizontes mais longos de atuação.
As ações não estruturais procuram disciplinar a ocupação territorial, o comportamento de consumo das pessoas e as atividades econômicas.
As medidas não estruturais podem ser agrupadas em:
1. Ações de regulamentação do uso e ocupação do solo.
2. Educação ambiental voltada ao controle da poluição.
3. Seguro-enchente- Calculados a partir da determinação dos riscos associados às cheias. 4. Sistemas de alerta e previsão de inundações.
Em função do risco das áreas sujeitas a inundações, é possível estabelecer um zoneamento e a respectiva regulamentação para a construção, ou ainda para obras de proteção individuais a serem incluídas nas construções existentes,como: instalação de comportas, portas‑estanques ou até mesmo desapropriações de espaços que possam vir a serem praças, parques, estacionamentos e outros.