O que é alvenaria estrutural?
A Alvenaria Estrutural está em uso já há mais de um século. No Brasil existem edifícios com mais de 30 anos cuja estrutura foi executada usando blocos de concreto. Como exemplo de edifício público, temos os prédios antigos da Universidade Mackenzie, feitos com tijolos de barro e construídos há cerca de 100 anos.
O que diferencia uma alvenaria comum de uma estrutural?
A função básica de uma alvenaria comum é a vedação (ou fechamento), enquanto que a Alvenaria Estrutural substitui dois principais sistemas de uma construção: a estrutura de concreto armado e os fechamentos de alvenaria. Na Alvenaria Estrutural as paredes da edificação são também a estrutura que suporta todas as cargas: além do peso próprio, também das lajes, coberturas e carga, além de fatores externos como o vento.
Um exemplo bem comum de Alvenaria Estrutural são os sobrados de dois pavimentos construídos, onde as lajes de piso e de forro apoiam-se diretamente sobre a alvenaria ou sobre uma pequena cinta de concreto armado, enquanto que as paredes se encarregam de transportar as cargas para o solo, através das vigas baldrames apoiadas em sapatas corridas ou pequenas estacas.
Este tipo simples de construção evoluiu. Hoje é possível construir edifícios de vários pavimentos com o mesmo princípio de funcionamento estrutural.
Uma das vantagens da Alvenaria Estrutural é a redução de custo e o menor prazo de execução. Fatores importantes no mercado imobiliário que está cada vez mais competitivo. Por ser a maneira mais simples, rápida e barata de se construir. Sabemos que não pode ser usada para todo e qualquer tipo de edifício, mas é bastante competitivo até para edifícios de vários andares.
Imóveis residenciais – A Alvenaria Estrutural pode ser usada tanto para fazer casas isoladas como para conjuntos habitacionais de sobrados e para prédios de 3 a 20 pavimentos, com ou sem subsolos.
Imóveis comerciais – Prédios de escritórios pequenos e médios, consultórios, escolas, hospitais de até 20 andares, sem falar dos salões comerciais e industriais de pequeno e médio porte, e de prédios públicos como igrejas e auditórios.
A limitação fica por conta de prédios com poucas paredes e deve ser evitada em edifícios onde as paredes não são planejadas, para permitir liberdade de modificações nas divisões internas.
