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A madeira na estrutura da construção


Hoje vamos falar das diferenças entre os tipos de madeira,as características e o uso desse material. Diferenças entre madeira legalizada e certificada

Existem duas classificações de madeira: legalizada e certificada.

A primeira é licenciada ambientalmente, mas tais certificações regulam somente a extração, sem considerar questões sociais, econômicas e trabalhistas do local. E como não é rigidamente fiscalizada, esse tipo de exploração abre brecha para práticas ilegais.

Já a madeira certificada, além de ter as licenças, tem sólida verificação e considera aspectos de manutenção da sustentabilidade das florestas, das comunidades e da economia regional, respeitando o fluxo da natureza.

Em 2009, foi criado o Programa Madeira é Legal, no estado de São Paulo,que objetiva promover o consumo sustentável do material na construção civil.

Vantagens Os resíduos sólidos gerados são inferiores quando comparados aos de demais insumos

utilizados para construções, diminuindo o desperdício.

Como a estrutura já vai pré-fabricada para o canteiro, o uso de madeira na construção civil otimiza o cronograma de obras. A madeira tem alta resistência mecânica e de compressão em relação ao concreto e dez vezes mais resistência à flexão, sendo, então, bastante estável. Além disso, o material é um bom isolante térmico e acústico, implicando menos gastos com energia durante o uso da edificação pós-obra. Desvantagens Uma das principais desvantagens que os construtores observam é que a madeira pode não ser sustentável, porém, essa informação não é exatamente verdadeira. Mas se, desde o

início, o processamento for feito do jeito certo, a madeira consome muito menos água em sua

fabricação que materiais com o concreto e aço, por exemplo. Por ser suscetível ao ataque de insetos e cupins, as peças do material podem ser

comprometidas,exigindo a aplicação de proteções.

Tipos de uso:

A madeira pode ser empregada em vários elementos de uma edificação, seja de maneira temporária ou definitiva. Veja alguns exemplos:

  • estrutura temporária: escoramentos, formas e andaimes;

  • estrutura definitiva: vigas, caibros, terças e pilares;

  • decoração: forro e painel;

  • piso: assoalho e tacos.

Em função da aplicação, existem madeiras mais indicadas e mais comumente utilizadas, tais como:

  • parte externa: Ipê, Peroba, Itaúba, Teca e Garapeira;

  • interior e telhado: Garapeira, Cambará, Itaúba e Peroba;

  • pisos: Peroba-rosa, Angico-preto, Aroeira, Macacauba, Pau-amarelo, Pau-darco e Ipê;

  • estrutura: Peroba-rosa, Rosadinho, Itaúba, Angico-preto, Eucalipto e Taipa.

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